Não é muito aconselhável viajar até Las Vegas sem anti-inflamatórios e relaxantes musculares, especialmente se quisermos ir até ao Grand Canyon, de carro, e tivermos uma hérnia discal... O resultado pode ser ficar imóvel numa sala de conferências com o ar condicionado gelido, ou... numa cama de hotel!
Contudo, é uma viagem pela "pré-história" Norte Americana, e ao nú de vários milhares de milhões de anos de história geológica da Terra.
Com visibilidade perfeita podemos aproximar-nos de Vegas e ver pela janela do avião um manto empoeirado e engelhado, de onde, só a cidade emerge; a saber o Deserto do Nevada. Não sei se por ironia, vegas significa várzea em espanhol...
Na verdade não gostei nada de Las Vegas... Não que me dedicasse muito a explorar a cidade, mas a Strip é mesmo só isto, uma Disneyland para adultos, réplicas patuscas de outros sítios/simbolos (Veneza, Egipto, Paris, etc) e um punhado de mexicanos que distribuem fotografias com o contacto de meninas. Depois, como é óbvio, o jogo, e o asfalto, radiador de Verão.
Por isso, o melhor mesmo é ir visitar o Grand Canyon ali mesmo ao lado, no Arizona. É um caminho moroso, umas quatro horas para cada lado. Ao passar a estrada 93 imagina-se a árdua travessia dos que foram para oeste, as temperaturas febris, salteadores de caravanas, coisas Hollywoodescas... Não foi acaso a escolha do Arizona como cenário de bastantes Westerns, que a alguns de nós serviram de aulas de história.
Finalmente o quadro é de cortar a respiração! E não tem moldura, estende-se a perder de vista... São camadas e camadas de resistos postos a descoberto pelo Colorado, que ainda teima a correr lá no fundo. É como se alguém tivesse escavado um sulco num "Mil-folhas" e agora pudessemos, camada a camada, deliciar-nos com o olhar... Dois ou três Índios, outrora donos deste território passeiam-se...
E é assim, tal como o Colorado rasga e põe a descoberto a memória geológica, nós registamos os nossos tempos e os tempos dos outros... A exatidão? Não sei, agora parece que falamos na "Aceleração da história"...
O fim do dia, em Las Vegas foi a jantar num qualquer restaurante Mexicano, atravessar o Casino do hotel com as suas "Poker faces", e finalmente dormir. Uns ibuprofenos e uma cama ajudaram-me a aguentar isto, e umas reuniões.
Contudo, é uma viagem pela "pré-história" Norte Americana, e ao nú de vários milhares de milhões de anos de história geológica da Terra.
Com visibilidade perfeita podemos aproximar-nos de Vegas e ver pela janela do avião um manto empoeirado e engelhado, de onde, só a cidade emerge; a saber o Deserto do Nevada. Não sei se por ironia, vegas significa várzea em espanhol...
Na verdade não gostei nada de Las Vegas... Não que me dedicasse muito a explorar a cidade, mas a Strip é mesmo só isto, uma Disneyland para adultos, réplicas patuscas de outros sítios/simbolos (Veneza, Egipto, Paris, etc) e um punhado de mexicanos que distribuem fotografias com o contacto de meninas. Depois, como é óbvio, o jogo, e o asfalto, radiador de Verão.
Por isso, o melhor mesmo é ir visitar o Grand Canyon ali mesmo ao lado, no Arizona. É um caminho moroso, umas quatro horas para cada lado. Ao passar a estrada 93 imagina-se a árdua travessia dos que foram para oeste, as temperaturas febris, salteadores de caravanas, coisas Hollywoodescas... Não foi acaso a escolha do Arizona como cenário de bastantes Westerns, que a alguns de nós serviram de aulas de história.
Finalmente o quadro é de cortar a respiração! E não tem moldura, estende-se a perder de vista... São camadas e camadas de resistos postos a descoberto pelo Colorado, que ainda teima a correr lá no fundo. É como se alguém tivesse escavado um sulco num "Mil-folhas" e agora pudessemos, camada a camada, deliciar-nos com o olhar... Dois ou três Índios, outrora donos deste território passeiam-se...
E é assim, tal como o Colorado rasga e põe a descoberto a memória geológica, nós registamos os nossos tempos e os tempos dos outros... A exatidão? Não sei, agora parece que falamos na "Aceleração da história"...
O fim do dia, em Las Vegas foi a jantar num qualquer restaurante Mexicano, atravessar o Casino do hotel com as suas "Poker faces", e finalmente dormir. Uns ibuprofenos e uma cama ajudaram-me a aguentar isto, e umas reuniões.