quinta-feira, janeiro 18, 2007

USA I

United States of America (I)

Sou em primeiro lugar Português, e depois Europeu...
Isto poderia levantar uma implicação, ser anti-Americano, pois qualquer bom Europeu é anti-Americano, assim temos vindo a observar. Não defendo, claro, Bush, mas a outra América, as outras Américas. Sim, existem várias Américas, desde a América representada por Bush, à América de Aldous Huxley, Woody Allen (que tem a simpatia de simpatizar com Europa), Laurie Anderson, e até mesmo Clinton que entendia, junto de Al Gore, a questão global. Tenho aqui a fazer uma nota sobre Laurie Anderson, que para além ensinar escultura é uma música invulgar, sendo artista nomeada para a NASA (sim, aquela agência das naves) - tenho obsessivamente feito posts com videos do Youtube que são deliciosos, é uma Americana. Mas é assim mesmo os Estados Unidos configuram um mosaico onde a dinâmica gera uma determinada profilaxia. Esta dinâmica faz-se notar a quem se passeie por exemplo por Washington, onde estive em Dezembro de 2006.
Um francês diria, "mas eles nem ópera têm"... e disseram! Sim, é esta esquerda, relíquia Europeia, bem guardada e envernizada que é aclamada na Europa, maioritáriamente. Ser a nação mais poderosa do mundo tem os seus custos, não só financeiros mas também de opinião. Olhemos por momentos para França. Continua a ser uma potência Europeia, mas paga o preço do seu social-porreirismo... A sua obsessão anti-Americana é disparatada, assim como os seus efeitos no resto da Europa - existe uma engratidão enorme relativamente aos EUA... quem se atreve sempre a lutar com os seus exercitos? Já se esqueceram da segunda guerra mundial? No fundo a América é para a França um sucesso inaceitável...
Claro que a América tem coisas más, mas não terão todos os países?
Pessoalmente sinto-me confortável com os USA (ainda mais depois de Bush), pois sei que é um sítio onde a democracia mais tarde ou mais cedo acaba por fazer a denuncia do que está errado e com isso muda as coisas...
Só quero acrescentar que vi uma exposição fenomenal de Rembrandt na National Gallery of Art, Washington DC, onde pude apreciar um retrato de um físico Português do séc. XVIII. É giro pensar que já fomos um grande país... um questão de atitude!

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