Sou em primeiro lugar Português, e depois Europeu...
Isto poderia levantar uma implicação, ser anti-Americano, pois qualquer bom Europeu é anti-Americano, assim temos vindo a observar. Não defendo, claro, Bush, mas a outra América, as outras Américas. Sim, existem várias Américas, desde a América representada por Bush, à América de Aldous Huxley, Woody Allen (que tem a simpatia de simpatizar com Europa), Laurie Anderson, e até mesmo Clinton que entendia, junto de Al Gore, a questão global. Tenho aqui a fazer uma nota sobre Laurie Anderson, que para além ensinar escultura é uma música invulgar, sendo artista nomeada para a NASA (sim, aquela agência das naves) - tenho obsessivamente feito posts com videos do Youtube que são deliciosos, é uma Americana. Mas é assim mesmo os Estados Unidos configuram um mosaico onde a dinâmica gera uma determinada profilaxia. Esta dinâmica faz-se notar a quem se passeie por exemplo por Washington, onde estive em Dezembro de 2006.
Um francês diria, "mas eles nem ópera têm"... e disseram! Sim, é esta esquerda, relíquia Europeia, bem guardada e envernizada que é aclamada na Europa, maioritáriamente. Ser a nação mais poderosa do mundo tem os seus custos, não só financeiros mas também de opinião. Olhemos por momentos para França. Continua a ser uma potência Europeia, mas paga o preço do seu social-porreirismo... A sua obsessão anti-Americana é disparatada, assim como os seus efeitos no resto da Europa - existe uma engratidão enorme relativamente aos EUA... quem se atreve sempre a lutar com os seus exercitos? Já se esqueceram da segunda guerra mundial? No fundo a América é para a França um sucesso inaceitável...
Claro que a América tem coisas más, mas não terão todos os países?
Pessoalmente sinto-me confortável com os USA (ainda mais depois de Bush), pois sei que é um sítio onde a democracia mais tarde ou mais cedo acaba por fazer a denuncia do que está errado e com isso muda as coisas...
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